terça-feira, 3 de maio de 2011

EL TRONCO ENCEFALICO



Left Ventricular Hypertrophy in Hypertension: Stimuli, Patterns, and Consequences

Left Ventricular Hypertrophy in Hypertension: Stimuli, Patterns, and Consequences
 Richard B. Devereux1) and Mary J. Roman1)
 
1) the Department of Medicine, The New York Presbyterian Hospital and Weill Medical College of Cornell University
 [Received: 1998/10/20]
 [Released: 2006/08/10]
 Abstract:
 Left ventricular (LV) size in childhood closely parallels body size, whereas in adulthood LV mass is increasingly affected by effects of obesity, hypertension, the level of cardiac volume load, and the level of LV myocardial contractility. Recently, additional independent associations of diabetes, arterial structure and function and as yet unknown genes with higher LV mass have been defined; angiotensin II and insulin have also been suggested to be additive stimuli to LV hypertrophy. Consideration of the level of LV mass and of the LV wall thickness/chamber radius ratio (relative wall thickness) has identified four different geometric patterns of LV adaptation to hypertension, including concentric LV hypertrophy (increased mass and wall thickness), eccentric hypertrophy (increased mass, normal relative wall thickness), concentric remodeling (increased relative wall thickness with normal mass) and normal LV geometry. Concentric hypertrophy is associated with especially high arterial pressure while eccentric hypertrophy is associated with obesity and elevated volume load. Numerous studies show that increased LV mass predicts cardiovascular events and death independently of all conventional risk factors; initial studies have also identified adverse implications of low LV midwall function and high relative wall thickness. Pioneer studies strongly suggest that reversal of LV hypertrophy is associated with an improved prognosis. (Hypertens Res 1999; 22: 1-9)
 Keywords:
 hypertension, echocardiography, left ventricular hypertrophy, left ventricular function

International Atherosclerosis Society Literature Summary: April 2011

http://us2.campaign-archive1.com/?u=0a22ac0f9be7cb7bfabae13b0&id=caeac1fa25&e=3f40f98895

segunda-feira, 2 de maio de 2011

RESPUESTA HTA 2A A ACO MIREN EL LINK

http://www.fmrp.usp.br/revista/1996/vol29n2e3/hipertensao_arterial_secundaria.pdf




3. HIPERTENSÃO POR ANTICONCEPCIONAL
Entre as causas hormonais de hipertensão, talvez uma das formas mais comuns seja aquela devida
ao uso de estrógenos, encontrada em mulheres que fazem uso de anticoncepcionais orais ou estrógenos conjugados prescritos para sintomas de menopausa, e que
pode ocorrer em homens recebendo dietilestilbestrol,
para carcinoma prostático. Na década de 60, demonstrou-se que hipertensão arterial ocorria em até 5% das
mulheres que usavam anticoncepcional hormonal contendo estrógeno e progestogênio durante 5 anos, com um
risco relativo de 2-3 vezes ao das não-usuárias
16, 17, 18, 19
.
Assim, esta causa de hipertensão, freqüentemente subestimada em nossos ambulatórios, é relevante, ainda
que as formulações mais recentes, e mais dispendiosas,
com 30 ug de etinilestradiol e 75ug de gestodene não
modificaram a pressão arterial, num estudo de 18 meses
20
Com o uso do anticoncepcional, hipertensão se .
desenvolve, pois, em uma pequena porcentagem de
mulheres e, geralmente, com pouca ou moderada gravidade clínica, e, infreqüentemente, pode ter uma apresentação acelerada-maligna
21, 22, 23
O mecanismo pelo .
qual os anticoncepcionais produzem hipertensão não éHipertens„o arterial secund·ria.
223
Tabela II. Causas de Hipertensão Reno-Vascular
ATEROSCLEROSE
DISPLASIA FIBRO-MUSCULAR
• Fibrodisplasia intimal
• Displasia fibro-muscular medial
– Fibroplasia medial
– Fibroplasia perimedial
– Hiperplasia  medial
– Dissecção medial
DOENÇA TROMBO-EMBÓLICA
• Embolia ou trombose de artéria renal
• Atero-embolismo de colesterol
ANEURISMA DE ARTÉRIA RENAL
VASCULITE
• Poliarterite nodosa
• Arterite de Takayasu
OUTRAS
• Neurofibromatose
• Cisto intra-renal
• Fístula artério-venosa
• Compressão tumoral
Tabela III. Indicativos Clínicos para Hipertensão
Arterial Reno-Vascular
HISTÓRIA
• Hipertensão, antes dos 30 anos ou depois dos 50 anos
• Instalação abrupta de hipertensão
• Sintomas ou sinais de doença aterosclerótica
• História familiar negativa para hipertensão
• Tabagismo
• Disfunção renal, após o uso de inibidores da enzima
conversora
• Edema pulmonar recorrente
• Raça branca (doença displásica)
• Resistência ou escape à terapêutica com diuréticos
e anti-adrenérgicos
• Hipertensão acelerada ou maligna
• Hipertensão refratária com tratamento apropriado
EXAME FÍSICO
• Sopros abdominais
• Outros sopros
• Doença vascular oclusiva (coronária, cerebral,
periférica)
• Alterações fundoscópicas avançadas
LABORATÓRIO
• Hipopotassemia
• Proteinúria
• Alta concentração de renina
• Rim pequeno unilateral
conhecido, cogitando-se de alterações do sistema renina-angiotensina-aldosterona, com uma atividade acima do basal, retenção de sódio, diminuição do nível da
enzima que inativa angiotensina II, maior nível sanguí-
neo de  estrógeno, aumento da atividade simpática
como avaliada pelo nível de dopamina-hidroxilase
plasmática, além da possível diminuição de produção
de prostaciclina
16, 19
Aparentemente, a dose de estrogênio não correlaciona com a elevação pressórica .
24
.
Destes comentários, verifica-se que não existe
um teste diagnóstico apropriado, e o diagnóstico, quando feito, é retrospectivo, de modo geral com a interrupção da droga, em que, geralmente, ao redor de 3
meses, poderá acontecer um retorno da pressão aos
níveis normais, pelo menos em metade das pacientes
16
,Após este período, persistindo a hipertensão .
completa-se a investigação diagnóstica, se não obtida
anteriormente, não exigindo uma abordagem terapêutica particular. Neste grupo de pacientes, o maior nú-
mero, sem dúvida, é de casos de hipertensão essencial, antecipada ou agravada pelo anticoncepcional,
ou em alguns casos, de hipertensão arterial secundá-
ria. Claro é que os anticoncepcionais orais são seguros na maioria das mulheres, e em prévias usuárias,
não há um risco aumentado de subseqüente doença
cardiovascular
25
Por outro lado, terapêutica hormonal substitutiva em mulheres, após a menopausa, pode .
ter um efeito fisiológico favorável, com efeitos protetores em doença cardiovascular
26, 27
O grupo de risco .
mais suscetível à complicações cardiovasculares inclui as mais idosas, obesas e fumantes, sendo desnecessário enfatizar a importância do seguimento clínico
freqüente para detecção precoce de níveis pressóricos
e instituição de método anticoncepcional alternativo.
Pesquisa adicional se torna necessária em relação à
resposta pressórica observada com anticoncepcionais
de baixa dosagem estrogênica usados atualmente, e em
relação a aspectos fisiopatológicos, envolvendo esta
resposta em alguns pacientes.